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segunda-feira, 2 de outubro de 2006

3ª feira, 3 de Outubro de 2006
Faltam apenas e tão só 12 dias para a Maratona do Porto

Tenho pena que isto acabe. Mas a seguir a isto, mais virão. Assunto para me libertar nunca me há-de faltar.

Hoje, preparo-me para partir. Não treino desde 6ª feira passada e não se prevê que venha a treinar amanhã.

Depois, 5ª feira, dia 5 de Outubro vou fazer a 18ª edição da Meia Maratona Cidade de Ovar, prova pela qual nutro um especial carinho, por razões especiais mas que são só minhas.


Em Ovar, ainda a correr pela Palissy Galvani, Outubro 2002, época em que de forma enganosa e ingénua me julgava feliz, o que me faz questionar agora e sempre: somos felizes mesmo ou não passamos de tontos que pensam ser felizes, visto raramente estarmos na posse de todos os dados que compõem a realidade?


Assim, preparo-me já hoje para partir. Partir para Ovar. Malas à porta com o necessário se é que não me esqueci de nada. Só quando lá chegar descobrirei, se entretanto não me recordar de nada por ora esquecido.

Amanhã cedo, o despertador tocará pouco depois das 6. Um dia de trabalho me espera, e à noite, depois de preparar a filhota, dar-lhe jantar e “depositá-la” onde também a amam, vou pegar no meu pai e partirei para Ovar, onde espero dormir umas horas descansadas (não serão muitas de certeza) antes da prova.

Depois, haverá o Encontro do Fórum, que não perdia nem por nada, depois de tantos episódios, interessantes uns, escaldantes outros, cómicos outros, e felizes e infelizes também não faltaram.

Ao fim de um ano, quero ver ao vivo, no que isto deu. Como simples e anónima assistente, já que isto de participação activa, por razões conhecidas de uns e desconhecidas de outros, são águas passadas. Hoje, sou um mero utilizador, que como a palavra indica, utiliza o fórum.

Mas é capaz de ser interessante. No meio de uma centena de pessoas, haverá sempre alguém interessante para se conversar, aprender e conviver. Talvez assim seja.

Como um amigo me disse há bem pouco tempo: não devemos esperar muito das coisas e das pessoas, pois o risco de desilusão é elevado. Se pouco ou nada esperarmos, talvez sejámos positiva e agradavelmente surpreendidos.

Em termos gerais da vida, acho que é uma excelente filosofia de vida. Corremos o risco de não sermos agradavelmente surpreendidos mas seguramente evitamos uma pancada seca, protegendo-nos desta forma de uma tremenda desilusão.

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