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sábado, 8 de março de 2008

A Gordura Hidrogenada, o peso e as corridas para Março

Querido diário

Esta semana não me cuidei como mereço. Não me lembro de ter tomado uma refeição decente, com excepção dos pequenos-almoços. Ao longo do dia distribuo porcarias pelas horas, enganando o estômago, que acabam por me dar calorias a mais e nutrientes a menos, sem dúvida alguma. Nada de mais errado…

Alguém duvida que um bom prato de brócolos cozidos com peixe e uma pequena batata, temperado com azeite, é nutritivamente bem mais rico e bem menos calórico que um copo de leite e pão com margarina (mesmo que seja da dita magra, como se tal coisa se conseguisse alguma vez ter inventado), ou meia dúzia de bolachas a que chamam dietéticas e integrais e naturais e outras coisas que tais, embora carregadas da tal gordura vegetal, na grande maior parte das vezes hidrogenada e sobre a qual se julga não fazer mal por ser de origem vegetal? Puro engano! As únicas gorduras vegetais são os óleos e para os tornar sólidos, através de processos industriais, estes são submetidos a altíssimas temperaturas e pressões em câmaras com hidrogénio, transformando-os numa massa preta que deixa tudo crocante porque solidifica nos alimentos após a fritura, formando uma casquinha. Isso acontece também nos vasos sanguíneos, que ficam impedidos de dilatar quando por exemplo durante a prática de exercícios físicos é fundamental que aconteça. São as gorduras hidrogenadas, sem dúvida alguma, um forte contributo para a ocorrência de paragens cardíacas durante a prática desportiva ou outra actividade em que o coração seja mais solicitado. Durante a actividade física, o fluxo sanguíneo aumenta, mas se o vaso não dilata para a passagem do sangue, que poderá acontecer? Tão só um enfarte.

Alarmista? Não, antes… realista.

E onde está essa gordura hidrogenada? Escondida em toda (ou quase) a espécie de bolacha, biscoito, pão de massa doce, massa folhada, gelados, leite com chocolate empacotado, tostas, batatas fritas de pacote, e tantos, tantos outros alimentos pré cozinhados. É só dar uma olhadela na lista de ingredientes e lá está ela: Gordura vegetal hidrogenada, que afinal pouca diferença tem com a gordura animal saturada encontrada numa fatia de toucinho ou de bacon. É bom saber.

E as bolachinhas integrais, de água e sal e etc e tal, têm de ser ingeridas com moderação, bastante moderação, ao contrário do que é ideia geral: lá por a embalagem anunciar: saudável, de dieta, não quer dizer que possa ser consumido em total inconsciência por se achar que não faz mal.

Fica o alerta para os/as tão ou mais malucos que eu nesta coisa da alimentação. Mas também pode servir para os outros, os “normais” que acham que sempre comeram e beberam de tudo, e a eles nada de mal acontece. Sortudos, é o que são.

Pois o resultado das bolachinhas ditas “indicadas para quem quer manter a linha” está hoje na balança. Pois… verdade seja dita não comi só uma, o que certamente contribuiu para o desastroso resultado. A chave está na moderação, mas eu esta semana, não fui moderada, não!

E exercício? Moderei-me tanto que apenas fiz ginástica na 2ª feira, o resto dos dias consumiram-se e consumiram-me. E hoje é sábado. Faço essa figura na balança:

Mas resta-me programar o futuro próximo: Ter mais juízo. Na comida e no exercício, a começar já hoje, e com certeza amanhã na Corrida das Lezírias (15 Km em plenas lezírias ribatejanas), com direito a campinos e cavalos - dispensemos os touros:e depois Constância dia 22 Março, no sábado de Páscoa, 10 Km em Vila Poema, onde o Zézere se deita no Tejo, desaguando nele:


e por último (grande objectivo por agora), de novo a Montanha, a 29 de Março nos Trilhos de Mogadouro – Amendoeiras em flor, 13,5 Km no meio das amendoeiras em flor, com sorte com neve à mistura:

2 comentários:

Unknown disse...

Lembrei-me da Corrida das Lezírias, Bjs

António Almeida disse...

Olá Ana

boa corrida nas Lezírias.