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quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Vendedor de couves


Se vendemos material eléctrico e de repente damos por nós em muito animada cavaqueira com um cliente, a falar de couves, e se essa conversa nos sabe deliciosamente bem, é porque algo se passa:

1) Ou somos uns grandes palradores e qualquer assunto desviado do trabalho nos serve de mote para estar horas na conversa em vez de trabalhar, como se o cliente se tratasse de um amigo;

2) O cliente é deveras importante e o seu potencial ou estatuto obriga-nos a seguir a onda dele, dando alguma continuidade aos seus devaneios sobre temas do interesse deste, como futebol ou telenovela, e que nada têm a ver com o trabalho, mas que para lhe agradarmos, temos de lhe dar alguma corda;

3) Ou ainda a tensão e o stress acumulados, obrigam-nos a desanuviar seja lá de que forma for, e damos por nós ao fim do dia a apreciar sobremaneira um momento absolutamente extra-trabalho (mesmo que seja a falar de couves!), e o mesmo nos faz libertar umas profundas gargalhadas, arrancadas do mais fundo do nosso ser, para escassos segundos após, bastante mais libertos, estarmos frescos que nem uma alface (couve, neste caso) e retomarmos os deveres profissionais com renovado vigor.

O caso hoje, foi mesmo a terceira hipótese, e o jantar claro, teve de ser: couves! Ricas em nutrientes e fibras e de baixo valor calórico!

2ª,3ª e 4ª (hoje): não houve treinos para ninguém aqui desta moradia

Até amanhã querido diário

2 comentários:

Fernando Andrade. disse...

... E andava sempre a dizer : "-couves não hei-de comer!...

Beijinho, Ana
(e desculpe a parvoice)

joaquim adelino disse...

Recorda-me a tropa: 2 mancebos foram ás favas durante a noite mas foram apanhados pelo comandante, no dia seguinte, por castigo, foram colocados em cima de 2 pinheiros à distância de 50 metros e a gritar um para o outro "eu não gosto de favas, eu não g..." estiveram assim durante o dia todo. Não sei se voltaram a comer favas.
Um beijinho.