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domingo, 28 de fevereiro de 2010

XI Grande Prémio do Atlântico

Eu estive lá e corri!

E fui 950ª classificada, (classificação geral) com1h02m13s (em 10 Km), entre 1037 atletas chegados à meta

Antes da prova, o encontro/reencontro com velhos amigos. Sempre o prazer de os rever. Ver que estão bem, de saúde, e a fazer o que tanto gostam e sendo umas vezes a única coisa que nos une, a Corrida, outras, desta para o mundo, a Amizade sai mais fortalecida e outros sentimentos e pontos de comunhão se revelam e reforçam, e damos por nós com verdadeiros Amigos neste mundo.

Com o Canelas e outro amigo:
Com o Daniel:Com o António Almeida e a Isabel:
Aquecimento, com o Artur:
A aquecer sozinha entre a multidão:
Na Partida:Concentração ou momento de reflexão?
Cronómetro a zero, tudo pronto?
A aproximar-me da Meta:
E a chegar à Meta:
Depois de ter corrido...

Com António Almeida, sua esposa Isabel, e Hélder Ferreira, o vencedor da prova e sua família:

Com o meu pai:
Classificações do XI Grande Prémio do Atlântico, no site da Xistarca, aqui

Mais fotos muito em breve na Galeria de Fotos do site da AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras

Esperam-se umas palavrinhas amanhã. Aqui, neste mesmo sítio, sensivelmente à mesma hora.

Até amanhã queridos leitores

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O Peso e O Treino

O Peso

Não se pesou no sábado, nem no domingo, nem na 2ª feira, nem na 3ª feira, nem ontem, nem hoje. No entanto tem a certeza que está mais gorda. Basta sentir. Acordou assim. Gorda. Basta parar para se sentir, e sim, inequivocamente está mais gorda. Talvez não se tenha pesado deliberadamente. Por vergonha de mostrar que os planos falham, uma e outra vez falham, como se emagrecer e atingir um determinado peso fosse um objectivo, uma batalha, uma luta cerrada que se trava, e se ganha for, nos premiasse com um heroísmo imaginário, conferindo-nos uma identidade de super herói, idêntico ao que sentimos quando atingimos a meta de uma Maratona. Um heroísmo imaginário apenas. Que nos torna melhores. Que nos torna especiais. Aos olhos dos outros e aos nossos. Principalmente aos nossos. Ainda assim, é importante. Ou precisamente por isso, é importante. Muito importante. Importante simplesmente pela importância que lhe damos. Simplesmente por isso.


O Treino

Madrugada 5:00hrs (da manhã claro, senão, não seria madrugada)

Desembaraçou-se dos braços do seu amor, fortes e suaves, que a envolveram toda a noite num abraço protector, aconchegado e quente, e afastando o corpo dela do dele, descolando, seria a expressão mais exacta pois a noite e o amor os tinha unido, num ser só, quente, suado, uno.

Uma corrente de ar frio que entra entre os lençóis provoca-lhe um arrepio no seu corpo nu, agora separado do dele, que após alguma relutância, a liberta abrindo os braços, mas ainda a dormir, levanta um braço, aproxima a mão do rosto dela, e pela nuca, delicadamente mas firme, puxa-a para si, beijando-a e dizendo-lhe para ter cuidado "Eu te amo", sussurra-lhe ao ouvido.

Ela, absorve feliz mais uma torrente de amor que ele lhe dá constante e repetidamente renovado, em cada gesto, palavra ou olhar, e fortalecida, beija-lhe os lábios com todo o amor que tem e afasta-se do seu corpo nu, inalando uma vez mais o odor único dos seus corpos juntos, suados e quentes, e já fora da cama, aconchega-lhe a roupa ao corpo para o manter quente, levanta-se, equipa-se e sai para a rua para treinar.

O ar frio da rua desperta-a. Acorda-a. Acorda-a literalmente, mas não foi o ar frio da ainda noite, mas sim o som do despertador que a acorda. Tudo não passara de um sonho. Está na sua cama vazia, o amor ausente ou inexistente, e não se equipou nem saiu para a rua para treinar. Foi tudo apenas um sonho. Até a questão de estar mais gorda, talvez não passe de um sonho também. Talvez. Às vezes é difícil perceber onde acaba o sonho e começa a realidade, ou onde acaba a realidade e começa o sonho.

Ainda imersa no sonho, não beija ninguém antes de sair da cama, não se equipa nem treina, mas veste-se com roupa da rua, acorda as filhas e sim, a essas beija-as de verdade e com muito amor, prepara-lhes o pequeno almoço e leva-as à escola. O sonho tinha acabado para dar lugar a outro: a vida real.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Uma espécie de treino e...

Uma espécie de treino e... a receita da Fillipa

- Fiz 9750 metros e demorei 57m55s - ela
- Nada mau... - ele
- Mas foi um treino de... bicicleta... - ela, quase envergonhada
- Oh pá, mas isso... andaste com a bicicleta às costas ou quê?!
- Não... é que ando ainda a aprender... - ela
- Ah... - ele

O "treino" foi uma brincadeira. Melhor que nada. Levantar o cu do sofá e apanhar ar ao mesmo tempo que me mexo e divirto. Aprender a andar de bicicleta na idade adulta, praticar pouco e chegar aos 41 anos e decidir andar melhor... das duas uma: ou é uma idiotice ou uma boa ideia. Opto pela segunda e prometo a mim mesma que hei-de chegar ao fim deste Verão a andar quase como uma pessoa normal que saiba andar de bicicleta.

Passo a explicar que se demorei tanto para pedalar tão pouco, para além de andar devagar, foi principalmente devido à minha luta constante em prol do equilíbrio, e das várias paragens forçadas com consequentes e numerosas nódoas negras nos membros inferiores, e dificuldades a subir e dificuldades a descer e dificuldades no plano. Enfim, foi um treino de dificuldades, que quero repetir vezes sem conta até reduzir as dificuldades e as nódoas negras e já agora aumentar os metros percorridos no mesmo tempo, ou seja, diminuir a lentidão com que me desloco. "Treino" que adorei e me fez muito bem, e que quero repetir, repetir, repetir...

Se gastei muitas calorias ou não, não sei nem me interessa por aí além, pois tenho a certeza que gastei bem mais do que se tivesse optado por ficar em casa, e como sem comer não se vive, e eu afinal gosto de viver e de comer (e de cozinhar) segui a sugestão da nutricionista Filipa Vicente, considerei a minha brincadeira de duas rodas, uma espécie de treino, senti que merecia comer bem, e em boa companhia, preparei e tive o prazer de degustar uma receita nova: Massa al Vongole, receita que muito apreciei e que recomendo. Devia era treinar mais, isso sim. Prometo que... sim, vou treinar mais (fácil, quando alguma coisa é sempre mais que nada, que é o que eu tenho feito).

O resultado da receita:


O resultado do acompanhamento da receita:


Até à próxima querido diário. Próximo treino? É quando? .... ?? A pé ou a cavalo?

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Uma história de uma corrida

Convido-vos a ler a experiência da minha Amiga Teresa na Corrida. Numa corrida, Na única corrida que fez, e ainda assim gostou, apesar de não o suficiente para repetir a dose...

Um beijinho para ela, e se puderem leiam e dêem-lhe uma palavrinha. Simplesmente porque ela merece!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Maria Sem Frio Nem Casa

O Vitor Dias teve a iniciativa de no seu blogue, onde se encontra muita, variada e útil informação sobre Corrida, Alimentação e hábitos de vida saudável, também divulgar o que outros amantes da corrida vão escrevendo por aí, pela net, em rascunhos de notícias, mistos de informação, humor, tristezas, alegrias, denúncias, críticas e louvores a provas e a vários assuntos de uma forma ou de outra ligados à Corrida.

A palavra chave é Divulgar. Divulgar! Há divulgação. Boa, má, média...cabe a cada um julgar, gostar ou não gostar. Mas há. É importante que haja. Destes "bloguinhos" todos, de campeões e de coxos, uma coisa não se pode negar: a Corrida é divulgada, espalhada aos quatros ventos, cantada e ecoa pelo mundo!

Hoje, o convite honroso, calhou à Maria Sem Frio Nem Casa se apresentar. Lá. No Correr por Prazer, e que podem ler pelas suas próprias palavras um pouco da origem da Maria Sem Frio Nem Casa.

G.P. Carnaval Alto do Moinho - Classificações

CLASSIFICAÇÕES DO XXIV GRANDE PRÉMIO DE CARNAVAL ALTO DO MOINHO

domingo, 7 de fevereiro de 2010

24º Grande Prémio de Carnaval do Alto do Moinho

Em fase de aquecimento:
A Partida:
Organizado pelo Centro Cultural e Recreativo do Alto do Moinho, com o apoio da Câmara Municipal do Seixal e Junta de Freguesia de Corroios, realizou-se hoje o XXIV Grande Prémio de Carnaval do Alto do Moinho, prova inserida no Troféu de Atletismo do Seixal.

Prova com inscrição gratuita, levantamento de dorsais de forma amadora mas sem por isso ter deixado de atingir o objectivo. Problemas de ocasião, que sempre os há, resolvidos rapidamente e com bons modos.

A entrega de dorsais:Abastecimento a meio do percurso com água e no final também com bebida isotónica. Camisolas para os primeiros 250 atletas chegados e vales de descontos em compras, oferecidos pela Casa Senna e pela Garmin, Golden Nutrition e Asics.

Por classificação, prémios em taças e troféus, quer na geral, por escalão, quer por equipas. Assistência médica garantida pelos Bombeiros Voluntários do Seixal, durante um percurso de duas voltas bem sinalizado mas com trânsito apenas condicionado de forma inequivocamente insuficiente e ineficiente. Uma nota completamente negativa para o trabalho da Polícia que a saber, são dos serviços mais bem pagos por uma Organização de uma prova.
Quilómetros bem marcados ao longo do percurso.

Controlo por fita/pulseira em certa parte do percurso, boa recepção na meta, onde depressa se disponibilizou as classificações, e mais uma vez se resolveu questões legitimamente levantadas por um ou outro atleta.

Entrega de prémios no local num pódio humilde mas digno.

Uma prova que se realiza "assim" pela 24ª vez, e onde estive pela primeira vez, só pode estar de parabéns e desejar que se mantenha. Por muitos e bons anos, mas...de preferência sem trânsito que é das piores nódoas que uma prova pode mostrar, pela gravidade em que se pode traduzir.

As drogas, O meu Grande Prémio de Carnaval e A Combinação

Durante a prova:

Encharcada em comprimidos, que é os que os psiquiatras melhor conseguem fazer, a tratar pacientes à laia de cobaias, objectos, animais em experiência constante até ao sucesso ou ao suicídio, resultado indiferente no currículo do médico, depois de um sábado completamente drogada e alucinada, acordo hoje cedo ao som do despertador. De imediato assalta-me aquela vontade que é antes falta de vontade, e penso desmarcar a minha combinação. Ensaio mentalmente as palavras "Não, eu não vou, não me sinto bem, desculpem por favor, não estou bem...não me sinto bem...

Enquanto ensaiava as palavras, a campainha da porta toca. Pronto! Nada a fazer. Que remédio senão ir! Não ia mandar o meu pai embora... Equipo-me, como, pulo para o carro e arranco. Como gosto de arrancar! E levo o meu pai. E ele adora. Veste o colete da AMMA, pega na câmara e é importante. Mais importante ainda do que se sente.

Destino: Margem Sul. Os amigos. Encontros e reencontros . É sempre assim. Vale sempre mas mesmo sempre a pena! Viver é sempre melhor que nos deixarmos morrer em vida. Acredito que não há pior morte. A que nos deixamos morrer em vida. Por isso corro. Para me manter viva. Levo o meu pai comigo. Feliz ele. Por isso... feliz eu.

Sinto-me querida, acarinhada, por instantes que sejam, mas dos quais me alimento sofregamente para os outros momentos, os sós, aqueles em que me quero só, para não magoar mais ninguém além de mim.

Corro feliz, como acontece em mais de 95% das vezes. Durou 51m04s desta vez. 9 Km. Queria mais.


Médias por km:
1º Km: 5m08s
2º Km: 5m43s
3º Km: 5m40s
4º Km: 5m32s
5º Km: 5m14s
6º km: 6m25s (a subir estoirada)
7º km: 5m56s
8º km: 6m27s (estoirada)
9º km: 4m51s (avisto uma mulher à frente e .... "Fernando! Vamos apanhar aquela!" - e apanhamos; vale o que vale mas soube bem, gosto SEMPRE de fazer o melhor que posso.

O Fernando acompanhou-se sempre durante a prova toda. Foi companheiro de 51 minutos.

Amigos à volta. O meu pai. Senti-me bem. Bem melhor que uma carteira de comprimidos engolidos à mão cheia a imitar um bem estar. Azul bebé ou cor-de-rosa. A Corrida dá-me bem estar, daquele, do verdadeiro e único. Por isso, a não ser que opte pela desistência permanente e irremediável da minha vida, jamais poderei deixar de correr. Jamais!
E agora, isto... é para continuar. Tomem nota e sigam-me, se forem capazes e tiverem paciência.

Classificações disponíveis em breve (espero)
Fotos da prova na Galeria de fotos da AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Boas Intenções

De boas intenções está o Inferno cheio.... dizem. Dizem... e é verdade, que eu já lá estive por diversas vezes e pude inalar até à náusea o odor a carne queimada misturado com as boas intenções a arder, a transformarem-se de papel pardo em carvão, até serem apenas cinzas a esvoaçarem no ar que ferve e nos queima o rosto e os lábios e as pálpebras.
E de boas intenções estou eu farta. Das dos outros e mais ainda das minhas. Estou cansada e farta. Destas intenções, das boas, e deste Inferno.
É preciso é acções! Dizem. Mais importante do que o que se diz, é o que faz. Dizem! É incrível o que dizem. Sempre tão assertivos, justos, correctos, implacavelmente irrepreensíveis. Depois...de facto, faltam mesmo é as acções. As minhas e as dos outros. Para se sair do Inferno, deste, onde se alojam não as boas acções, mas as boas intenções.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O Regresso do Peso e a intenção do Desaparecimento do Peso...


Para os atentos e assíduos visitantes, já não é novidade que o Peso regressou a este espaço. Está aí, na linha em cima, O Peso da Maria, à espera de descer milagrosamente, e na grelha do lado, esperando mostrar semanalmente resultados surpreendentes fruto da força de vontade e de muito juízo.
Requisitos esses, necessários para manter o peso num estádio saudável e notoriamente em falta nos últimos longos meses, senão anos, na vida desta e de outras Marias e Manéis.
Uma pessoa vai-se deixando andar, comendo disto e daquilo, comendo muito e mal, e desleixando nos treinos, e quando dá por ela, está pertinho dos 70 Kg! (ai que saudades de me preocupar por ter acrescido 500 gramas aos meus 57 ou 58 quilos...) Há que parar! Retroceder o ponteiro. Outra vez. Outra vez. Ainda outra vez. As vezes que forem precisas, e agora está simplesmente a ser preciso.
O Peso regressou.
A intenção de o fazer desaparecer também. Mas de boas intenções, está o Inferno cheio, dizem...