Pesquisar neste blogue

domingo, 29 de junho de 2014

35ª Corrida das Fogueiras


Peniche, 28 de Junho de 2014


Corrida está a 35ª Corrida das Fogueiras:

1h30m30s - 15,170 Km - Média de 5:58 / Km - Estupendo!!!- principalmente pela forma como geri a Corrida e como me senti!

A minha Corrida das Fogueiras:

Com a cabeça cheia de rock 'n' roll, a alma repleta com um turbilhão de emoções a fervilhar e o coração a transbordar de alegria, assim me apresentei em Peniche. 

Talvez o facto de fazer já algum tempo sem participar em provas tenha também contribuído para este estado: queria correr, uma vontade louca de sair por ali disparada a correr na noite de Peniche invadia-me a alma, percorria o meu corpo e despertava-me um prazer há algum tempo adormecido.

Houve alguns treinos para a distância e características da prova. Treinos suficientes para fazer a prova, entenda-se. Não muitos nem muito bons, mas acreditava que seriam suficientes. No entanto sabia que teria de ir com cautela. Afinal há muito que não corria a ditância e estava bem consciente que o facto de nas últimas 48 horas ter dormido apenas 2 com muita agitação e quilómetros de estrada à mistura, não prometiam grandes prestações nem me colocavam na melhor das formas físicas desejáveis para fazer a prova com prazer e acabá-la bem, que é sempre o meu objectivo.

Surpreendentemente verifico que me foi (aleatoriamente, como aconteceu com outros atletas também, o que é no mínimo caricato) um dorsal VIP. VIP eu? Pois sim... cá em casa talvez. Mas aproveitamos sempre para brincar com estas coisas. Verdadeiramente Importante Pessoa, traduzo livremente e admito que é verdade sim senhora, o dorsal foi-me muitíssimo bem atribuído!

O dorsal VIP permite-nos algumas regalias e se algumas dão muito jeito, o podermos partir na 1ª linha, é para mim, é uma completa loucura e se por momentos me vi tentada perante a insistência de uma colega de corrida que também lhe tinha calhado em sorte um dorsal VIP, e queria partir da frente, quando lá chego e vejo aquele mar de gente frenético, compacto entre as grades, a segurar os cronómetors, nervoso a dar à perninha, à espera do tiro para se soltar, voltei de imediato à realidade e decidi partir de trás. Partir dali seria uma completa patetice. Prejudicaria os que lá estavam por mérito e prejudicar-me-ia a mim também. Só iria estorvar, e corria sério risco de ser abalroada. Uma completa loucura e estupidez, na minha opinião, claro. Ela ficou, eu voltei lá para trás para partir numa zona com nível e andamento mais adequado à minha condição física.
E lá estou eu, excelentemente posicionada para a minha Partida - quem me encontra?
Fotos de Mafalda Lima - Espectacular cenário da Partida, este

Tiro dado e só passo a linha de Partida já tinham decorrido 3 minutos de prova. Precisamente só aí nos é possível começar a correr. Bastante congestionamento, abrandamentos porque há imensa gente e a rua é estreita (metada da rua, separada por grades).

Por isso o 1º km é corrido de forma tão lenta. Depois disso ia-se relativamente bem. Andamento bom (para mim) e lá fui somando quilómetros entre muita gente. 

Depressa estamos de novo na zona da meta, onde temos 6 Km percorridos e onde ficam os participantes nessa distância (Corrida das Fogueirinhas), para então a Corrida das Fogueiras começar verdadeiramente. Já há menos gente aglomerada e corre-se sem qualquer dificuldade. 

Muito público pelas ruas de Peniche. A aplaudir, a incentivar, a animar. Só por isso já valeria a pena.

E já ao lado do mar, onde os candeeiros se apagam começam elas a surgir. Aqui e ali, a crepitar brilhantes e a soltar fagulhas a esvoaçar com o vento. A iluminar o caminho, a dar às silhuetas dos atletas formas esguias e fantasmagóricas. Fantasmas à solta pelo asfalto, ao lado o mar com o inconfundivel odor salgado, misturado agora com o delas. As fogueiras.

Todos estes quilómetros junto ao mar, são a essência da Corrida das Fogueiras. Assim o sinto, assim o vivo. A estrada sobe e desce mas eu gosto. Muito! Vento na cara, nas pernas no peito. Encho-o com aquele mar e elevo-me. Sinto-me bem. O Paraíso está aqui e eu estou dentro dele.

Sinto-me tão bem que mesmo com os desníveis acelero o passo. Com naturalidade. Com facilidade. Cavalo à solta feliz é como me sinto. Aquela vontade louca de sair por ali disparada a correr na noite de Peniche preenche-me a alma, percorre-me o meu corpo e sai em cada poro em forma de suor, em cada passada, em cada inspiração. 

Tantas crianças pelo caminho de mão esticada para lhe tocarmos. Ganho energia em cada uma que toco. Que toco propositadamente mesmo fazendo curtos desvios à minha direcção que supostamente deveria de ser em linha recta, o mais curta possível para chegar à meta. Mas não, a vida não é uma linha recta. E ganho energia e alegria e amor em cada mão pequenina tocada. 

Acredito que os pais daquelas crianças não se vão esquecer de lhes mandar lavar as mãos com água abundante e espuma de sabão azul e branco ou de outra cor qualquer. É que as nossas mãos estão suadas, têm vestígios de fluido nasal porque já o limpamos várias vezes para o libertar do nariz, facilmente produzido pelo vento e pelo exercício. Sorrio com esta ideia. Mas não me preocupo e não dispenso uma mãzinha também ela consporcada, por tantas que já lhe bateram, e toco-lhes e eles sorriem de olhos brilhantes a reflectir a chama das fogueiras. E eu sigo mais rica, mais forte e mais feliz.

E assim, depressa demais chego ao km 14. Depressa demais porque queria e podia mais. Não queria que acabasse já... Mas a prova é de 15 km. Acelero mais. Estou tão, mas tão bem! Pernas, coração, cabeça. Estou completa. só me falta chegar à meta e reencontrar o meu pai. 

De novo, um corredor de gente a gritar-nos, incentivando-nos. Não vejo o meu pai. Corto a meta. 

Aguma confusão para sair dali. Muitos atletas chegados e há demasiada aglomeração. Muita confusão e águas ali, medalhas acolá passadas de mão em mão. Não gostei.  Saio dali o mais depressa que pude e procuro o meu pai no nosso ponto de encontro. Lá está ele. Está tudo bem portanto. Mais uma Corrida corrida e bem vivida. 

Saio de Peniche muito feliz. Porque corri, perguntarão? Não, por um milhão de boas sensações e emoções vividas, isso sim!

Ana Pereira

A Corrida quilómetro a quilómetro:

 1º Km: 6:43
 2º Km: 5:55
 3º Km: 6:16
 4º Km: 6:09
 5º Km: 6:02
 6º Km: 6:11
 7º Km: 6:04
 8º Km: 6:06
 9º Km: 6:14
10º Km: 5:55
11º Km: 6:11
12º Km: 5:49
13º Km: 5:46
14º Km: 5:14
15º Km: 5:03

O meu Melro, colaborador da AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras, com o seu colete novo, a postos para mais uma reportagem das suas, mas infelizmente por questões técnicas (ou falta delas) não  se conseguiu obter quaisquer imagens dos atletas em prova. Por isso estamos tristes, mas paciência. Venha a próxima:


E isto também é Peniche:
 
 




Fotos pela Mafalda Lima, podem ser vistas aqui 

Fotos pelo Pedro Mestre, da AMMA - Atletismo Magazine Modalidades Amadoras, podem ser vistas aqui

sábado, 28 de junho de 2014

500 e UHF

500. Nunca fizera tantos quilómetros num espaço tão curto de tempo para ir ver um tipo. Mas desta vez tratava-se de ir ver não um, mas cinco tipos. Uma mão cheia deles portanto. E portanto também, dá uma média de 100 km por tipo, o que já pode ser considerado perfeitamente aceitável e normal pela maioria das pessoas. E estes tipos valem isso e muito mais como se veio a demonstrar na noite de Tábua.

Assim, a rapariga pôs-se a caminho, e entre amigos teve mais um pedaço de vida feliz.

UHF, há mais de 30 anos entranhados nela, e depois de tanto tempo afastada, volta a sentir tudo de novo. Sentimento renovado e amadurecido, mas com a mesma energia e vigor. A mesma alegria. A mesma garra e vida em cada tema, que ela espreme e suga, sorvendo ao máximo a energia transmitda, a mensagem, a força, o encanto e a magia, tão necessários à vida dela e que escasseiam na maior parte dos dias.

Obrigada UHF!

E ontem em Tábua, os "Sonhos na estrada de Sintra" foram assim:


 









Mais fotos desta magnífica aventura, podem ser vistas num pequeno algum, aqui

segunda-feira, 23 de junho de 2014

O aranhiço e a teia



Tenho um aranhiço a viver no meu carro.

Todas as manhãs quando o abro, sento-me e pouso os olhos sobre o espelho lateral esquerdo, lá está ele, vaidoso, suspenso na teia que vai construindo devagar, imagem reflectida no espelho, criando a ilusão de companhia.

E todas as manhãs, invariavelmente, quando abro o vidro, ligo o motor e começo a fazer a manobra para sair do estacionamento, ele, com alguma pressa, recolhe para trás do espelho, deixando a sua teia intacta a aguardar a noite. E na manhã seguinte o episódio repete-se.

Tem sido assim desde há muitas manhãs para cá. A teia está cada vez mais composta, começa mesmo a dar um ar de abandono ao carro.

Se eu fosse uma pessoa normal, já tinha limpo o espelho, destruído a teia e matado o aranhiço.

Mas começo a gostar dele, da sua imagem reflectida no espelho, do seu empenho na construção da teia e da ilusão de companhia.

domingo, 22 de junho de 2014

O Cupido e a crise - PARTE II

O Cupido tinha consciência que tinha feito merda. Aquela seta disparada, num tiro certeiro mas erróneo, isolado por falta de setas, nunca devia ter acontecido.

Agora era ver o rapaz atingido, a olhar para o mundo e a vê-lo cheio de florzinhas cor-de-rosa e borboletas azuis a esvoaçar à volta dele e dela, e ela, a rapariga a quem deveria o Cupido ter atingido com uma segunda seta, era vê-la por aí, feliz da vida, completamente indiferente àquele momento de encontro com o rapaz, tão especial mas só para ele como nós sabemos. Simpática como sempre, atenciosa, carinhosa e educada, mas ela é assim com toda a gente amiga. Ele sabe isso, ele tem provas disso mas quer acreditar que cada gesto e olhar dela para com ele foi especial. Mas no fundo sabe que não. Sabe muito bem que este seu estado de pairar nas nuvens e viver a suspirar se deve apenas àquela malfadada seta.

O Cupido também sabia muito bem que as coisas não deviam fazer-se assim. E a crise com a consequente escassez de setas não podia ser responzabilizada.

Tinha de fazer alguma coisa. E então aproximou-se de novo do rapaz e decidiu retirar-lhe a seta. Puxou. Estava bem introduzida, tinha penetrado mais fundo que ele pensara e a resistência era grande. Aaaauuu...gemeu o rapaz sentindo os sucessivos puxões do Cupido já desesperado ao ver que não ia ser assim tão fácil corrigir a situação.

Dóiiiii..., disse o rapaz, mas o Cupido estava decidido. Com um ímpeto feroz, segurou a seta com ambas as mãos papudas, vincou os pés gorduchos nas costas do rapaz para funcionarem como alavanca e puxou com toda a força que tinha. E a seta cedeu e saiu por fim fazendo o Cupido cair para trás.

Auuuuuu..., gemia o rapaz, isso doeu... continuava a queixar-se o pobre rapaz.

Pois é natural que doa. O orifício ainda estava aberto, pequena ferida que vai cicatrizar mais depressa do que o rapaz supõe e depressa tudo voltará ao normal. Esta perspectiva se por um lado dava algum alívio ao rapaz, por outro entristecia-o ter de abandonar tais emoções tão violentas quanto doces ainda antes de as ver desenvolvidas e viver plenamente.

Pronto, suspira o Cupido. Está o mal remediado, agora estás de novo por tua conta, remata o Cupido colocando a seta no saquinho que transporta às costas e partindo rapidamente em busca de novos alvos. Ali...um outro rapaz...ou talvez "aquela" rapariga ali...

sexta-feira, 20 de junho de 2014

O Cupido e a Crise - PARTE I

Ele estava num pequeno grupo entre amigos. Encostado ao muro baixo, conversava e a noite já caíra entretanto. Conversas breves, casuais, de amigos de curta data. Ainda assim, amigos, como ele gostava de os definir.

De repente, de forma clara e inequívoca sente-se observado por elemento exterior ao pequeno grupo, qual presa farejada e procurada por caçador em busca de caça e quando levanta a cabeça em busca do predador, vê-a! Primeiro, duvida se será mesmo ela. A noite já caíra e eles não se viam há demasiado tempo. Primeiro pareceu-lhe que sim, que era ela, para logo de seguida lhe parecer que não, que não era ela! Ela era mais baixa, magra, uma fraca figura despercebida na multidão. Pelo menos era essa a ideia que guardava dela, tal era a atenção que lhe prestara até aqui. E aquela rapariga parecia demasiado alta, esguia, elegante e de boa constituição, demasiado para ser ela. Mas os olhos, os olhos  dela em busca dos dele, acompanhados de um sorriso brilhante e determinado, buscavam-no a ele, decididos, com a certeza de que o queriam encontrar. A ele! E sim, era ela! Com firmeza, o rosto dela iluminado aproximou-se dele em passos largos de dança e com naturalidade cumprimentou-o. Tocou-lhe no braço e ele sorriu, completamente desarmado e deliciado. Ela deu-lhe um beijo em cada face e nesse breve instante de toque de pele, ele foi atingido! A pele dela, oh meu deus, a pele dela...Doce e macia como nunca a sentira. Doce e macia como nunca a imaginara. E os olhos! Oh meu deus os olhos! Castanhos profundos a afundarem-se nos dele, invadindo-o até ao âmago do seu ser, remexendo e despertando-o! E então ele sentiu! De forma muito clara o Cupido tinha-o atingido! Em cheio nas costas, ligeiramente acima da omoplata direita. A dor fina da seta ainda espetada nas costas misturada com prazer, davam-lhe uma sensação de estar vivo como ele já não se lembrava.

Nunca tinha olhado para ela "assim". Já se conheciam há uns bons meses mas nunca ela o cativara por aí além. Simpática sim, mas nada que o tocasse especialmente. Mas naquele momento breve, ele foi atingido. Certamente por seta errante de Cupido aflito a viver a crise. Logo agora que ele tinha o coração tão arrumado, tudo tão certinho e previsto na sua vida...ele não queria aquilo! Mas a seta, com uma precisão de cirurgião, atingira-o! E naquele momento exacto, ele começou a vê-la de outra forma. Tão diferente, tão doce, tão sensual, tão deliciosamente apaixonada.

O azar...porque há sempre um azar na vida deste rapaz, é que o Cupido, depois da seta disparada, é que olhou para trás, sobre o seu próprio ombro e verificou irremediavemente que devido aos cortes a que se vê também ele obrigado a fazer por causa da crise, aquela tinha sido a sua última seta...

terça-feira, 17 de junho de 2014

15 anos

Dá por ela a escrever o nome dele nas margens do caderno onde está a matéria que deveria estudar para o exame que vai ter em breve.

A imagem dele é uma constante na sua cabeça, personagem fictícia retirada do mundo real, recriada do nada e ajustada aos seus sonhos e desejos de menina-mulher. A voz dele, o cheiro, o toque da sua pele macia quando trocaram o único beijo dado com pressa e as faces se tocaram por breves instantes, o olhar intenso, doce e penetrante dele e a forma como se move e ri, só de recordar fazem-na sentir-se nas nuvens.

Adormece com ele, agarrada à almofada, imaginando-o ali num abraço só sonhado, a cabeça dela sobre o peito dele que imagina belo como adónis.
Suspira e quase chora de saudade. Não sabe o momento de o voltar a ver. Aguarda. Uma palavra, um toque, um gesto, um sinal.

Acorda a horas incertas com ele no pensamento. Não tem fome nem sono nem sede nem nada. Vive na lua e sente-se docemente perdida numa amálgama de emoções experimentadas pela primeira vez. Está apaixonada.

Tão bom ter 15 anos! E um dia bem mais tarde na sua vida, vai descobrir que uma mulher pode ter 15 anos por várias vezes na sua vida e nessas alturas... sentir-se-á mais viva que nunca!

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Momentos


Na correria da vida há momentos a que me obrigo, de paragem do comboio da vida que segue louco e desvairado sobre os carris. Páro. São meus estes momentos. Momentos de que preciso. Momentos que procuro e quero viver sofregamente, saboreando com verdadeiro deleite. Momentos em que estou verdadeiramente bem e recarrego baterias.

Uma banda nova, de nome União das Tribos, invade o panorama musical com uma energia contagiante. Gosto. Gosto muito!

Obrigada União das Tribos por este bocadinho bom na minha vida!


E hoje foi assim na Fnac Vasco da Gama:
A capa do cd autografada

Cebola, Sérgio Lucas, Wilson, António Côrte-Real e Nuno Moás








Mais algumas fotos, para ver, aqui

Se hoje corri, perguntarão alguns, mas isto afinal não é um blogue de uma mulher que ama a Corrida, reclamarão argumentando que assim o blogue se auto intitula... E eu respondo, corri, corri sim senhor, corri hoje, ontem e anteontem, mas isto é um blogue de uma Mulher que ama a Corrida e muitas coisas mais na vida e mais coisas tem ainda para descobrir e para amar! Porque a vida sem amor e sem paixão não é vida. E ela cada vez sente mais isso!

terça-feira, 10 de junho de 2014

Os dias...entre UHF


Sinto os dias como nunca senti. A Vida corre. Mais e bem mais rápida que eu. Mas hoje já a não deixo passar. Se posso fazer, faço. Se posso dizer, digo. Se posso ir, vou. Se posso sentir, sinto. Se posso beijar, beijo. Se posso amar, amo! Se posso correr, corro! Se posso viver... vivo!

Por isso não perdi os UHF no sábado no Pinhal Novo e não perdi UHF ontem em Oeiras.

Pelo meio ficou um dia inteiro com o meu pai no hospital. Nada de especial, nada de mais, dirão, e assim foi de facto: foi apenas trocar a bateria do "pace-maker" que tem instalado há 3 anos. Nada de mais pois, mas não deixa de ser sempre  fonte de ligeira preocupação por mais simples e banal que a operação seja no meio clínico. Mas é o meu pai que ali está. É o meu pai e isso faz tudo passar de banal a especial num ápice!

Correu tudo muitíssimo bem e passadas 12 horas de termos saído de casa, já estávamos de volta.

E que melhor para celebar, brindar à vida ... que isto? Isto que me faz pular, saltar, sorrir e sentir-me mais viva que nunca?

Foi um fim de dia fantástico ontem em Oeiras! Obrigada António Côrte Real, António Manuel Ribeiro, Cebola, Ivan Cristiano e Nuno Oliveira! Obrigada por este concerto brutal. Intenso, forte, a agarrar-nos e a fazer-nos vibrar em cada canção. A tocar-nos a alma, remexendo-a, sacudindo-a para depois a levar em braços docemente para um local perto do Paraíso. ADOREI! Porque foi assim que vivi e senti este concerto! 

Porque foi assim que comemrei a Vida, brindei ao meu pai e a todos que amo! 

Obrigada UHF
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


"Quando (dentro de ti) - UHF:

UHF - Oeiras - 9 de Junho de 2014 - Mais algumas fotos no meu facebook, aqui

Do Pinhal Novo, no dia 7, deixo por aqui:
 
 
 
 "Os Vampiros" - de José Afonso, com a brutal interpretação dos UHF: